As palavras não trazem o ferro do seu dono, como o gado.
As palavras são vírus, microorganismos, "poeiras vivas", destruindo todo o sentido pela sua imensa proliferação.
(William S. Burroughs)
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rua com a puesia...
BUUUUUUUUUU
BU...rua com a poesia!
BU...ao vazio das palavras!
BU...ao medo do escuro!
BU...aos dias de nevoeiro!
BU...à gente enfadonha!
BU...à inflação da cultura!
BU...aos livros nas gavetas!
BU...aos tecnocratas, burocratas e todos os monstrocratas!
BU...às torradas com margarina!
BU...BU...BU...
BU...ao convencional!
BU...raco negro da inércia geral!
BU...stamante é que tinha razão!
BU...bastante umbu, sempre!
BU... aos cobertores que picam!
BUMMMM...eis a poesia de rua!
BU...ao vazio das palavras!
BU...ao medo do escuro!
BU...aos dias de nevoeiro!
BU...à gente enfadonha!
BU...à inflação da cultura!
BU...aos livros nas gavetas!
BU...aos tecnocratas, burocratas e todos os monstrocratas!
BU...às torradas com margarina!
BU...BU...BU...
BU...ao convencional!
BU...raco negro da inércia geral!
BU...stamante é que tinha razão!
BU...bastante umbu, sempre!
BU... aos cobertores que picam!
BUMMMM...eis a poesia de rua!
Sim. As palavras estão gastas. Se as libertarmos de toda a sua articulação gramatical ganham uma dimensão amórfa e confusa. Prefiro assim!
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